domingo, 6 de dezembro de 2009

lista de todos os campeões brasileiros.

Títulos por clube


São Paulo 6 (1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)
Flamengo 6 (1980, 1982, 1983,1992 e 2009)
Corinthians 4 (1990, 1998, 1999 e 2005)
Vasco 4 (1974, 1989, 1997 e 2000)
Palmeiras 4 (1972, 1973, 1993 e 1994)
Internacional 3 (1975, 1976 e 1979)
Santos 2 (2002 e 2004)
Grêmio 2 (1981 e 1996)
Atlético Mineiro 1 (1971)
Cruzeiro 1 (2003)
Guarani 1 (1978)
Botafogo 1 (1995)
Atlético Paranaense 1 (2000)
Fluminense 1 (1984)
Coritiba 1 (1985)
Bahia 1 (1988)
Sport 1 (1987)

classificação do brasileirão2009

CLASSIFICAÇÃO ATUALIZADA


1 Flamengo 67 pontos
2 Internacional 65 pontos
3 São Paulo 65 pontos
4 Cruzeiro 62 pontos
5 Palmeiras 62 pontos
6 Avaí 57 pontos
7 Atlético-MG 56 pontos
8 Grêmio 55 pontos
9 Goiás 55 pontos
10 Corinthians 52 pontos
11 Barueri 49 pontos
12 Santos 49 pontos
13 Vitória 48 pontos
14 Atlético-PR 48 pontos
15 Botafogo 47 pontos
16 Fluminense 46 pontos
17 Coritiba 45 pontos
18 Santo André 41 pontos
19 Náutico 38 pontos
20 Sport 31 pontos

Botafogo vence por 2 a 1, foge da degola e tira o Palmeiras da Libertadores

A partida reunia duas equipes em situação complicada, dentro de suas realidades. Mas foi o Botafogo que saiu de campo em êxtase com a vitória por 2 a 1, neste domingo, no Engenhão. Não era a comemoração de um título, como poderia acontecer com o Palmeiras, mas a permanência na Primeira Divisão. E, com o resultado, foi o time paulista que deixou o campo vivendo um drama, pois a derrota significou o fim do sonho de uma vaga na Libertadores no ano que vem.

A vitória do Cruzeiro por 2 a 1 sobre o Santos rebaixou o Palmeiras para a quinta posição, com os mesmos 62 pontos dos mineiros, mas uma vitória a menos. Assim, após liderar o Campeonato Brasileiro durante 19 rodadas, o Palmeiras terá de se contentar com a Copa Sul-Americana no ano que vem. Já os botafoguenses, que estiveram na zona da degola por 21 rodadas, terminaram o jogo consagrados como heróis.


Ambiente tenso para os dois times


Como era de se esperar, a partida começou em clima tenso, depois da festa de fogos e fumaça colorida feita pelos torcedores do Botafogo na entrada dos jogadores em campo. Apesar do conforto da arquibancada, o time da casa mostrou uma atitude inicial de extrema desatenção, que o Palmeiras tentou aproveitar chegando com perigo.

Diego Souza teve a primeira boa chance do jogo, cabeceando para fora, e Deyvid Sacconi também assustou num chute que obrigou Jefferson a fazer boa defesa. O Botafogo não conseguia acertar sua marcação e era obrigado a cometer faltas próximas de sua grande área, mas o Palmeiras não conseguia transformá-las em gols.

Enquanto no Engenhão a tensão era grande, o Internacional vencia com folga o Santo André, e o Flamengo empatava com o Grêmio. Os resultados impediam o título do Palmeiras, que parecia sentir a responsabilidade e, aos poucos, foi cedendo espaços para o Botafogo. Foram do Alvinegro, inclusive, as chances mais claras do primeiro tempo. Aos 37 minutos, Lucio Flavio recebeu cruzamento de Jobson e, livre, dentro da pequena área, cabeceou para fora. Aos 45, foi a vez de Reinaldo ficar frente a frente com Marcos e chutar em cima do goleiro.

A essa altura, era evidente a tática do Palmeiras de segurar o jogo e se garantir na Libertadores do ano que vem. Ao se dirigir para o vestiário no intervalo, o goleiro palmeirense Marcos deixou clara a estratégia da equipe no Engenhão:

- Não interessa quem vai ser campeão. Interessa que nós cheguemos numa boa colocação para escaparmos da pré-Libertadores - disse.


Botafogo, enfim, aproveita suas chances


O início do segundo tempo parecia uma repetição do primeiro. O Botafogo começou em câmera lenta, e o Palmeiras com maior domínio da partida. Mas a diferença é que, desta vez, o time da casa conseguiu aproveitar a oportunidade que teve. Lucio Flavio cobrou falta sofrida por Alessandro, e Wellington subiu mais do que a marcação, cabeceou e abriu o placar aos 11 minutos.

Imediatamente, Muricy Ramalho, que havia iniciado a segunda etapa com o volante Sandro Silva no lugar do meia ofensivo Deyvid Sacconi, viu-se obrigado a novamente investir na ofensividade do Palmeiras. Por isso, tirou Edmílson de campo e promoveu a entrada do atacante Robert. Mas, neste momento, era o Botafogo, empurrado por sua torcida, que mais ameaçava.

O resultado não demorou a aparecer. Aos 20 minutos, Renato, na base da trombada, ganhou da marcação dentro da grande área. A defesa do Palmeiras parou e apenas viu o meia tocar com categoria para Jobson, que apareceu em velocidade, tocar no canto direito de Marcos, fazendo 2 a 0 aos 20 minutos.



Já abatido após o primeiro gol do Botafogo, o Palmeiras mostrou-se inofensivo quando o time da casa ampliou o placar. A equipe de Muricy Ramalho, mesmo sem saber que quase no mesmo momento o Cruzeiro vencia o Santos e tirava seu lugar na Libertadores do ano que vem, não conseguia articular jogadas ofensivas, enquanto o Alvinegro se fechava para garantir a vantagem. Cada desarme era comemorado como um gol por jogadores e torcedores botafoguenses.

Alguns torcedores palmeirenses deixaram mais cedo o Engenhão, inconformados com o resultado, e ainda perderam o gol de honra: Robert, dentro da área, chutou no cantinho, aos 46 minutos. O time acordou e ainda ensaiou uma estratégia desesperada de ataque, mas não conseguiu o empate - que lhe daria de volta a vaga na Libertadores. O Botafogo segurou o 2 a 1 no placar e a sua permanência na elite do futebol brasileiro.

Inter vence e sente o gosto do título, mas fica com o vice do Brasileirão

Foi mais de uma hora de tensão, de unhas roídas, de lágrimas quase saltando dos olhos, de esperança cada vez mais forte. Mas não deu. O Inter venceu o Santo André por 4 a 1 na tarde deste domingo, no Beira-Rio, e sentiu o gosto do título enquanto o Grêmio segurou o Flamengo no Maracanã. O problema para os colorados é que o Rubro-Negro virou o jogo no Rio de Janeiro para 2 a 1. O time carioca é o campeão do Brasileirão. O Ramalhão, com a derrota, está rebaixado.

Assim, o Inter acumula o terceiro vice-campeonato do ano e mantém o jejum de três décadas sem o principal título nacional. A temporada do centenário termina com as conquistas do Gauchão e da Copa Suruga e com o 'quase' na Copa do Brasil, na Recopa e no Brasileiro. O consolo é a determinação mostrada pelo time vermelho, que venceu os últimos quatro jogos no Nacional. No ano que vem, a equipe volta à Libertadores da América, competição que não disputou este ano.

Na despedida do técnico Mário Sérgio, o Inter não teve grandes problemas para fazer 4 a 1 no Santo André. Alecsandro, Índio, Andrezinho e Giuliano fizeram os gols colorados. Nunes descontou.

Tensão e esperança: Inter fecha primeiro tempo com o título

Maracanã, 21 minutos do primeiro tempo: gol de Roberson! Beira-Rio entra em ebulição com a ajuda do Grêmio. A cena beira o absurdo. Uma camisa tricolor é balançada freneticamente nas arquibancadas da casa dos colorados. Segundos depois, Kleber cruza, Alecsandro (impedido) completa. Gol do Inter! Incrível: em menos de um minuto, o milagre ganhou forma. Naquele instante, o Colorado estava sendo campeão brasileiro.

A desconfiança virou esperança em Porto Alegre. No Maracanã, o Grêmio mostrava vontade, atacava, dava sinais de que a conversa de entregar o jogo jamais passou de lorota. No Beira-Rio, o Inter controlava a tensão, dominava o jogo, diminuía o montante de erros conforme o tempo passava. Era um jogo duplo: metade em Porto Alegre, metade no Rio de Janeiro.

O Beira-Rio viveu momentos de absoluto delírio. E aí saiu o gol de empate do Flamengo no Maracanã para deixar os colorados apreensivos. O silêncio durou até Kleber cruzar da esquerda, Taison desviar de cabeça, e Índio completar para o gol. Eram 33 minutos. Com o 2 a 0, o Inter garantia sua parte. Restava a ajuda do Grêmio.

Foi um primeiro tempo para resumir aquele que talvez tenha sido o dia mais estranho que o futebol gaúcho já viveu, com colorados torcendo mais pelo Grêmio do que os gremistas. O Inter começou atrapalhado, com problemas na retaguarda. A defesa comeu mosca, quase foi vazada. O Santo André ameaçou e foi ameaçado. Taison quase fez duas vezes. E aí pintou o gol do Grêmio. E o gol do Inter. E o do Flamengo. E mais um do Inter. A loucura do futebol, as atlernativas que só o futebol permitem, foi sintetizada em pouco mais de 45 minutos. Quando terminou o primeiro tempo, o Inter estava sendo campeão brasileiro.

Gols e decepção no segundo tempo

A segunda etapa, para os colorados presentes no Beira-Rio, foi mais de ouvidos no rádio do que de olhos no campo. O jogo do Maracanã interessava mais. E de lá veio a decepção. Ronaldo Angelim virou o jogo para o Flamengo sobre o Grêmio aos 24 minutos. A dor bateu forte nos colorados, que silenciaram por alguns minutos no Gigante. O título estava perdido.

Restou jogar bola, torcer por uma ajuda do maior rival e terminar o Brasileirão da melhor maneira possível. Andrezinho, de falta, fez o terceiro gol. A cobrança foi uma obra-prima. Aos 22 minutos, ele colocou a bola no ângulo direito do goleiro Júlio César. Giuliano, de cabeça, ainda fez o quarto aos 38. Nunes, de pênalti,descontou aos 40.

A torcida comemorou os gols vermelhos porque tinha que comemorar. Festa mesmo, só se do Maracanã viesse um gol do Grêmio. Mas não veio. E o Inter teve que aceitar a realidade do vice-campeonato. Realidade dura para um time que foi campeão brasileiro por mais de uma hora...

Na cabeça de Angelim, Flamengo encontra o alívio e o penta campeonato


Ronaldo Angelim costuma dizer que sua maior vaidade é assistir ao Flamengo vencer. Neste domingo, certamente está se sentindo vaidoso como nunca. E graças a uma cabeçada certeira dele. Com sofrimento e dificuldade até o fim, o Rubro-Negro venceu o Grêmio por 2 a 1, no Maracanã, e conquistou o Campeonato Brasileiro pela sexta vez.

Mas para acabar com o jejum de 17 anos sem conquista, o time e a torcida sofreram. Foram 90 minutos de agonia, sem jogar bem, mas que entraram para a história. Pressionado pela própria torcida para entregar e não ajudar o rival Inter, o Tricolor Gaúcho entrou em campo com apenas três titulares. E não aliviou. Abriu o placar e tentou o empate até o fim.

Em tarde de Maracanã lotado, com quase 85 mil presentes, Adriano e Petkovic não brilharam. Nem a torcida. A aflição e a carência do título foram preponderantes para o estádio ficar calado, com os nervos à flor da pele, durante a maior parte do tempo. Euforia só nos gols de David e Ronaldo Angelim, que garantiram a festa. O Fla fechou o torneio com 67 pontos, dois a mais do que o vice Inter. O Tricolor gaúcho fecha o ano em oitavo, com 55.

Sem essa de entregar

A festa começou, curiosamente, com uma música “copiada” do principal concorrente ao título. No ritmo de “Brasília Amarela”, a torcida do Flamengo saudou a entrada do time em campo. A proximidade do título e o Maracanã superlotado levaram muitos torcedores às lágrimas. Mas, ao contrário do que diz a letra do cântico, a festa não começou.

Quando a bola rolou, o time e a torcida demoraram a acordar. Apesar de dizimado por desfalques e dos gritos de “entrega” vindos das arquibancadas do Fla, o Grêmio começou a partida ligado na tomada.

Aos dois minutos, Túlio, que textualmente afirmou “odiar” o Flamengo quando jogava no Botafogo, arriscou de fora da área e levou perigo ao gol de Bruno.

Estranhamente apático nos dez minutos iniciais, o time mandante só saiu do cerco gremista aos 12. Aírton fez lindo lançamento de trivela. Adriano ajeitou para a perna esquerda, mas foi bloqueado. A bola sobrou novamente no pé bom do atacante após cobrança de escanteio. Desta vez, a finalização saiu por cima do travessão.

Parecia o início da pressão rubro-negra. Mas não passou disso. A torcida continuou muda. E o Grêmio sentiu-se senhor da situação. Após cobrança de escanteio, aos 21, Roberson se antecipou à zaga na primeira trave e abriu o placar. Curiosamente, os poucos tricolores gaúchos presentes no Maracanã não comemoraram.

Aflição e ansiedade se confundiam entre os flamenguistas. Principalmente porque o Inter abriu o placar contra o Santo André. Pet cobrou escanteio da direita e, em uma bola quase perdida na área, Adriano dividiu com a zaga e, na sobra, David bateu de primeira no canto direito, aos 29 minutos. Mais do que o empate, saía o alívio momentâneo. A torcida, enfim, mostrou força.

Mas o time prosseguiu rateando. Zé Roberto, muito mal no jogo, perdeu chance clara aos 35. Já nos acréscimos, Adriano bateu falta lateral com força e Marcelo Grohe espalmou.



Ronaldo Angelim, o Magro de Aço, entra para a história



No intervalo, Andrade criticou a atuação do Flamengo e pediu mais iniciativa e dedicação.

- Parece que o Grêmio é que veio aqui disputar o título. Tem que ter atitude.

Os jogadores armaram uma corrente no meio-campo e a torcida despertou. Só que a primeira chance foi do Grêmio. Douglas Costa, aos dois minutos, quase acertou o ângulo esquerdo em cobrança de falta.

Aos três, Petkovic cobrou escanteio da direita, Adriano subiu sozinho na entrada da pequena área, cabeceou para o chão, mas mandou para fora. Em outra bola cabeceada, desta vez por Aírton, Marcelo Grohe voou e salvou o Grêmio, aos sete.

Léo Moura e Willians, ambos aos 11, estiveram perto de virar o placar. Àquela altura, o Grêmio só se defendia. E o Flamengo errava. Erros bobos, que evidenciaram a tensão permanente.

Andrade pôs Everton. Mas Pet continuou errando. Juan lançou Adriano aos 23. Era a chance de o Imperador fazer o gol do título. Olhou, tentou a cavadinha, mas Marcelo Grohe fez uma defesa espetacular.

Se os astros do time não colaboraram, coube novamente a um zagueiro salvar, aos 24 minutos. Petkovic bateu escanteio da esquerda, Ronaldo Angelim subiu no meio da área e testou no canto esquerdo: 2 a 1.

O gol não pôs fim ao jogo. Aos 32, Lucio cobrou falta de longe, a bola quicou e Bruno espalmou. Livre na pequena área, Maylson chutou para fora. Adriano recebeu ótima bola aos 40, mas se enrolou e Marcelo Grohe salvou.



O apito final seguido pela explosão de alegria no Maracanã só veio após três minutos de acréscimos e pressão gremista, com direito ao goleiro Bruno passeando pela área com a bola nos pés para fazer o tempo passar.

‘Drogba é um dos melhores do mundo’, diz Robinho sobre rival da Copa


O sorteio de sexta-feira colocou Costa do Marfim, Portugal e Coreia do Norte no caminho do Brasil na Copa do Mundo. Considerado uma das chaves mais fortes do torneio na África do Sul, o Grupo G terá craques como Kaká, Cristiano Ronaldo e Drogba. Robinho, a outra estrela brasileira, pede atenção com o africano do Chelsea.

- Drogba é um dos melhores atacantes do mundo – disse o ex-santista, que neste sábado defenderá o Manchester City contra o Chelsea, pelo Campeonato Inglês.

Robinho acha que Drogba e o francês Anelka formam uma forte de dupla de ataque nos Blues e destacou também a zaga, com o inglês John Terry e o português Ricardo Carvalho, que também será seu rival na primeira fase da Copa.

Envolvido em especulações sobre transferência para o Barcelona em janeiro, o camisa 11 da seleção de Dunga voltou a afirmar que não pretende sair do City.

- Vamos jogar torneios europeus na próxima temporada e a Liga dos Campeões é o principal objetivo. Ainda é possível. Ainda sonho que o City verá o meu melhor, como fiz no Real Madrid. Não quero falhar nessa aventura. Eu vim para a Inglaterra para vencer e mostrar minha qualidade. Ainda acho que é possível e não quero falar sobre meu futuro – concluiu.

Pelo sonho da Libertadores, Tcheco está pronto para encontrar o Corinthians


Eterno e inesquecível. Adjetivos preferidos de muitos torcedores do Grêmio para definir Tcheco. Ao longo da última semana como jogador tricolor, o meia recebeu demonstrações de carinho das mais variadas. Algumas exageradas, segundo ele. Cartazes, faixas, objetos, além de pedidos para continuar no clube não faltaram. Esforço em vão. O armador tem São Paulo como próxima parada. Aos 33 anos, ainda não abandou o sonho de conquistar a Libertadores, objetivo máximo do Corinthians, seu próximo clube.

Prefere ser cauteloso ao falar da transferência para o Parque São Jorge, já que o contrato ainda vai ser assinado na próxima terça-feira, e sabe que terá de cortar um dobrado para ser titular do time competitivo que Mano Menezes, a quem rasga elogios, deve ter nas mãos.



Provavelmente a situação vai se definir na semana que vem. Está encaminhado para o Corinthians."
Numa conversa tranquila na sala de entrevistas do estádio Olímpico, o mais novo ex-camisa 10 do Grêmio conversou com a reportagem do GLOBOESPORTE.COM sobre passado, presente e futuro. Conhecido pelo bom humor, não esconde a frustração ao falar dos títulos que escaparam por muito pouco no Tricolor. A Libertadores de 2007 o marca de forma especial. Na primeira passagem pelo Olímpico, dois títulos do Gauchão (2006 e 2007). Nas duas últimas temporadas, um capitão de mãos vazias e sem volta olímpica.

Confira a íntegra do bate-papo:

Quando você percebeu que era o momento de encerrar esta segunda passagem pelo Grêmio?

TCHECO: Quando eu conversei com a diretoria sobre o meu futuro aqui, há três meses, havia o interesse por parte dela e do treinador, na época o Paulo Autuori, de que eu permanecesse. Até aí estava tudo tranquilo. Depois que o Paulo teve a saída confirmada, voltei a falar com a diretoria e ela se manifestou um pouquinho diferente, no sentido de depender da chegada do novo treinador. Comecei a sentir que provavelmente eu não ficaria. Passada uma semana, tivemos uma conversa mais franca, um pouco antes do anúncio da minha despedida, e sabia que não ia ficar.

Qual foi a sensação de entrar no estádio Olímpico pela última vez com a camisa do Grêmio?

Foi um dia atípico em todos os sentidos. Pelo jogo, pelo clima e pelas homenagens que eu não esperava por parte da torcida Geral (principal torcida do Grêmio). É muito difícil um jogador ser homenageado pela torcida, principalmente no meu caso. Buscamos os títulos, chegamos perto, mas infelizmente não conseguimos. Tenho um reconhecimento por parte deles por conta da maneira como trabalhei. E a homenagem da diretoria do Grêmio, representada pelo presidente (Duda Kroeff), que para mim foi uma honra. Você entra para o jogo, começa a ver a torcida, a imaginar que é o último momento. Foi uma mistura de sensações que me atrapalhou bastante. Quando acabou, as emoções voltaram e fui dar o último adeus.

E o Corinthians? Quando você se apresenta?

Provavelmente a situação vai se definir na semana que vem. Está encaminhado para o Corinthians, mas não está acertado. Algumas coisas ainda precisam ser resolvidas e creio que vão se resolver. Minha expectativa para o próximo ano no Corinthians, ou em outro clube, de casa nova, renovada, é tentar buscar os títulos que um grande clube quer. Mas o principal de tudo é que tem que se preparar bem na pré-temporada e saber da responsabilidade de estar numa grande equipe e tentar fazer um bom trabalho como eu fiz aqui.

Uma imagem do Grêmio para guardar

Quando fiz o gol contra o São Paulo, no Olímpico, em 2007. Mas não pelo gol. Foi a maneira como o pessoal da Geral comemorou. Estava tão lotado aquele dia que ficou um emaranhado de pessoas. Ficou aquela onda azul. Vai ficar marcado. Tinha um torcedor vestido de gaúcho chamando a torcida para cantar.

E uma para esquecer?

Um momento em que a gente mostrou que futebol é uma superação. Não se vence só com técnica. Mas um time que não era cotado venceu os times fortes do Brasil: São Paulo e Santos. Conseguiu tirar o Defensor (do Uruguai), que estava com um jogo praticamente ganho. Enfrentamos o Boca, mas chegamos no nosso limite. Um time que ficou marcado pela superação.

Mano Menezes

Um treinador que achou seu espaço no futebol, cresceu mais rápido ainda. Certamente é um dos melhores e tem um futuro promissor para, quem sabe um dia, assumir a seleção brasileira.

Libertadores 2010

Quem sabe pelo Corinthians? É uma competição que agrada qualquer jogador e para uma equipe de massa tem um valor especial.

Ronaldo, Roberto Carlos e Tcheco

Eu ainda vou ter que procurar meu espaço. Esses dois jogadores são acima da média. Mas eu estou no grupo que precisa procurar espaço dentro de uma equipe que certamente vai se reforçar para ganhar uma competição importante. E tem que ser assim mesmo.

Geral e Fiel

São duas torcidas que acho que se comparam pela maneira de torcer e vibrar. São quase como uma religião. Eu acho que uma é tão bonita quanto outra. Uma eu já sei o sabor, quem sabe a outra eu possa experimentar.

Messi recebe a Bola de Ouro


O meia-atacante Lionel Messi recebeu neste domingo, em Paris, a Bola de Ouro, tradicional prêmio de melhor jogador do mundo dado pela revista francesa "France Football". Na noite da última segunda-feira, a publicação anunciou a vitória do jogador do Barcelona, de 22 anos, por 473 votos, contra 233 do português Cristiano Ronaldo. Kaká ficou na sexta posição, com 58 votos. Foi a primeira vez que um argentino levou tal prêmio.

Messi disse à revista francesa que foi com muita emoção que recebeu a notícia:

- É uma grande honra ser eleito para a Bola de Ouro, mas também ser o primeiro argentino na história a receber este prêmio.

A conquista de Messi demonstrou a maior diferença de votos da eleição desde que foi internacionalizada, há três anos. Em 2007, Kaká venceu com 444 votos e, no ano seguinte, Cristiano Ronaldo levou o prêmio com 446. Esse foi o terceiro pódio do argentino, campeão da Liga dos Campeões, Liga Espanhola e Copa do Rei com o Barcelona em 2009. Nos dois últimos anos, ele ficou em segundo e terceiro lugares, respectivamente.

Com primeiro tempo impecável e show de Ronaldinho e Pato, Milan bate Sampdoria


Com direito a show de Ronaldinho Gaúcho no primeiro tempo e uma bela atuação de Alexandre Pato, o Milan goleou o Sampdoria por 3 a 0, neste sábado, na abertura da 15ª rodada do Campeonato Italiano, no San Siro. Com gols de Borriello e Seedorf, após passes de Ronaldinho, e outro de Pato, em apenas 22 minutos, o time rubro-negro garantiu mais três pontos na competição, se mantendo na segunda posição na tabela de classificação com 31 pontos. Ainda na primeira etapa, Ronaldinho saiu de campo com dores musculares.

Rolo compressor na etapa inicial



O Milan não tomou conhecimento do Sampdoria, que faz uma boa campanha no Italiano e abriu logo o placar. Com um minuto de jogo, Antonini arrancou pela esquerda e tocou para Ronaldinho na entrada da área. Inspirado, o brasuca cruzou com açúcar para Borriello, que subiu com estilo e testou no canto direito de Castellazzi para fazer 1 a 0.

Em seguida, Pato quase ampliou o placar. O camisa 7 invadiu a área e bateu no canto esquerdo de Castellazzi. Atento, o goleiro espalmou para escanteio. Aos oito minutos, Ronaldinho pedalou na frente de Stankevicius e tentou por cobertura, mas mandou a bola pela linha de fundo.

O camisa do 80 do Milan estava impossível em campo. Depois de uma bela tabelinha de Ronaldinho e Seedorf, o brasileiro deixou o holandês de frente para o gol. O camisa 10 encheu o pé e jogou a bola no ângulo direito de Castellazzi, aos 20 minutos.



Nem deu tempo para o Sampdoria respirar, e o Milan marcou o terceiro. Zambrotta cruzou da direita, Borriello desviou de cabeça para o meio da área e Pato chegou chutando. Castellazzi defendeu na primeira, mas soltou a bola. O brasuca pegou o rebote e empurrou a pelota para o fundo da rede: 3 a 0.


Aos 33 minutos, Ronaldinho deixou o campo mancando e foi substituído por Abate. No fim da primeira etapa, Pato quase marcou mais um depois de receber passe na área e bater no canto esquerdo. A bola triscou no zagueiro Accardi, que salvou o quarto gol.
De olho na Champions, Milan toca a bola na etapa final No segundo tempo, o Milan tocou a mais a bola e administrou bem a vantagem no placar, poupando um pouco suas energias e pensando na partida do meio de semana pela Liga dos Campeões contra o Zurich, fora de casa.



O Sampdoria, que viu o adversário jogar nos primeiros 45 minutos, tentou se lançar ao ataque, mas não assustou o goleiro Dida. O zagueiro Thiago Silva teve uma atuação tranquila durante a partida.



O grande lance da etapa final aconteceu aos 18 minutos. Pato passou por dois adversários na ponta esquerda, invadiu a área e bateu com força no gol. Castellazzi se esticou todo e fez a defesa, espalmando a bola para escanteio.



Tissone ainda tentou descontar para o Sampdoria, mas Dida defendeu sem problemas.


Confira os jogos da 15ª rodada do Campeonato Italiano



Sábado


Milan 3 x 0 Sampdoria
Juventus 2x1 Internazionale


Domingo


Bologna x Udinese
Fiorentina x Atalanta
Genoa x Parma
Livorno x Chievo Verona
Napoli x Bari
Palermo x Cagliari
Siena x Catania
Roma x Lazio

Cristiano Ronaldo perde pênalti e é expulso, mas Real vence Almería


Sem Kaká, machucado, Cristiano Ronaldo foi o personagem principal da vitória do Real Madrid por 4 a 2 sobre o Almería neste sábado, pela 13ª rodada do Campeonato Espanhol. Não só por ter marcado o quarto gol no Santiago Bernabéu, mas também por ter perdido um pênalti e ainda ser expulso nos minutos finais.



O primeiro gol do jogo foi marcado por Sergio Ramos, de cabeça, após cruzamento do português. Na etapa final, quando a partida estava 2 a 2, o camisa 9 sofreu pênalti do goleiro Diego Alves e cobrou, mas o goleiro brasileiro defendeu (no rebote, Benzema fez o terceiro do Real). Aos 45, deu um chute em Ortíz e acabou recebendo cartão vermelho.

Os galácticos estão com 31 pontos, em segundo lugar, cinco pontos atrás do Barcelona, que bateu o La Coruña neste sábado, fora de casa, por 3 a 1. Messi fez dois.


A vitória suada motiva o Real para o confronto de quarta-feira contra o Olympique de Marselha, na França, pela Liga dos Campeões. Um empate classifica o time de Manuel Pellegrini para as oitavas de final.

Aos 31 do primeiro tempo, Sergio Ramos, de cabeça, abriu o placar após cruzamento de Cristiano Ronaldo. Na etapa final, o Almería virou com Soriano, aos 23, e Kalu Uche, quatro minutos depois.

O Real conseguiu empatar com Higuaín, que marcou aos 19. Aos 35, Cristiano Ronaldo driblou o goleiro Diego Alves e foi derrubado pelo brasileiro na área. O português cobrou o pênalti, mas Diego defendeu. No rebote, Benzema foi mais rápido que a zaga e chutou para virar: 3 a 2. O jogador mais caro do mundo ainda ampliou, aos 39, aproveitando cruzamento de Higuaín. Por comemorar sem camisa, recebeu o cartão amarelo.



Aos 45, Cristiano Ronaldo deu um chute em Ortíz, após ter sido provocado, e recebeu
Sevilla empata, Atlético vence outra



Mais cedo, Luis Fabiano mostrou que é artilheiro e fez o gol do empate do Sevilla em 1 a 1 com o Valladolid, de pênalti, em casa. O resultado deixa a equipe do Fabuloso em terceiro com 27.

Recuperando-se da crise do início da temporada, o Atlético de Madri venceu o lanterna Xerez por 2 a 0 e está com 13 pontos em 11º lugar. Forlán e Agüero marcaram.

Confira todos os jogos da rodada:


Sábado

Sevilla 1 x 1 Valladolid
Xerez 0 x 2 Atlético de Madri
Real Madrid 4 x 2 Almería
La Coruña 1 x 3 Barcelona

Domingo

Tenerife x Sporting de Gijón
Espanyol x Racing Santander
Mallorca x Zaragoza
Málaga x Osasuna
Villarreal x Getafe
Athletic Bilbao x Valencia